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A relação da dependência quimíca e a paternidade

Estudos revelam que usuários compulsivos de drogas costumam apresentar dificuldades na simbolização, frequentemente devido à ausência de uma figura paterna adequada em suas vidas. Essa carência resulta em um comportamento onipotente, manifestado pelo uso excessivo de substâncias psicoativas, tanto lícitas quanto ilícitas. Muitos desses indivíduos são filhos de pais que faleceram, se separaram ou também são dependentes químicos, sendo frequentemente criados por avós ou parentes. Vemos que o verdadeiro problema não é a droga, mas a falta de identidade que dificulta a maturação e a construção de relacionamentos saudáveis. Esses usuários tendem a vivenciar um estado de imaturida



de, buscando a satisfação imediata em um mundo de prazer, o que os impede de lidar com a realidade e de desenvolver uma identidade sólida.Proporcionar a apreensão da realidade, é um dos atributos da função paterna. Não apenas da realidade externa, mas principalmente da realidade interna, o que implica na capacidade de pensar e conseqüentemente constituir uma identidade pessoal. Estas, se erigidas sob vínculos fortes, que proporcionem segurança, poderiam levar o indivíduo a uma melhor adaptação às exigências familiares e sociais. Ao contrário, quando construídas sob um precário exercício da função paterna.

 
 
 

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